Saudades do sake
E da proximidade do mar
Da intimidade das mãos
Do verso dito inteiro.
Dessa palha que arrudeia
Imola as xananas
Ikebanas silênciosas
Profanas.
Da descoberta do tudo
Ao nada que prende aneis
Do desejo na língua
Com gosto oriental.
Nem sei se é saudade
Certeza é coisa frágil
Gelo na boca
Que derrete até metal.
®IatamyraRocha
Oração / Efêmero
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