É coisa de pele
É uma coisa que geme
Sussura,pede
Me trás oxigênio
É coisa que arrebata
Lambe,come
Mata
Em fecundas estocadas
Só poesia na pele
E mais nada.
®IatamyraRocha
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Gueixa
A luz opaca
No quarto febril
Espelhos nus
Chão de carmim
Murmúrios
Quedas de muros
Uma gueixa
De olhos cinzas
E boca traçada
Segredos
Palavras entrecortadas
Sombras feitas
E camas desfeitas
Volúpias
Tênues e satisfeitas
Um filme
De gosto Francês
Jogo
De dama e xadres.
®IatamyraRocha
Tuas Horas/Blog Efêmero
No quarto febril
Espelhos nus
Chão de carmim
Murmúrios
Quedas de muros
Uma gueixa
De olhos cinzas
E boca traçada
Segredos
Palavras entrecortadas
Sombras feitas
E camas desfeitas
Volúpias
Tênues e satisfeitas
Um filme
De gosto Francês
Jogo
De dama e xadres.
®IatamyraRocha
Tuas Horas/Blog Efêmero
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Versos Potiguares
Sou filha da terra
Queimada do sol
Da terra rachada
Seca e amada.
Sou filha da terra
Sofrida e parida
Do suor e ferida
Da dor incontida.
Sou filha da terra
Do luar do sertão
Das águas prenhas
Do mar de solidão.
Sou filha da terra
De Cascudo e Dona Militana
Da fé dos Mártires
Do sangue que clama.
Sou filha da terra
Dos Joãos,Marias e Josés
Tantas pedras,tantas terras
Cantadas por menestreis.
Sou filha da terra
E da terra sopra o mar
Rezo na pedra do Rosário
Para suas contas desfiar.
Sou filha da terra
Onde arde minha poesia
Feita de barro e chelita
Pratica e teoria.
Sou filha da terra
Onde canta o sabiá
Sou semente,sou raíz
Sou Potiguar.
®IatamyraRocha
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Silêncio doce
No ar um silêncio doce
Como um perfume da nova manhã
Enchendo o bucólico horizonte
Com cheiro de flor de maçã
Tempo de ranger as portas
Desenhar no muro
Colar papel
No meu eu que no rio deságua
Desemboco bem perto do céu
No meu rosto a tez da poesia
Que sangra todo mês com prazer
Como uma premonição de alegria
Que vou ser poeta até morrer.
®IatamyraRocha
domingo, 2 de janeiro de 2011
Poema Insone
Sono que fecha as palavras
Como um apagador de vida
Que rente as pálpebras
Fecha a cortina divina.
Sono que vela as intempéries
Que lambe as feridas
Pustulentas do mau verso
Na contramão do meu universo.
Sono que tange meu rebanho
Vomita e pinta
Fragmentos do meu eu
Em palavras de adeus.
Sono que amputa a poesia
Perfumada e de laços
Arrasta-me ao fundo
E nas asas desse sono
Meu eu,refaço.
®IatamyraRocha
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