domingo, 2 de janeiro de 2011
Poema Insone
Sono que fecha as palavras
Como um apagador de vida
Que rente as pálpebras
Fecha a cortina divina.
Sono que vela as intempéries
Que lambe as feridas
Pustulentas do mau verso
Na contramão do meu universo.
Sono que tange meu rebanho
Vomita e pinta
Fragmentos do meu eu
Em palavras de adeus.
Sono que amputa a poesia
Perfumada e de laços
Arrasta-me ao fundo
E nas asas desse sono
Meu eu,refaço.
®IatamyraRocha
Local:
Natal - RN, Brasil
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário